Nise foi a divulgadora da Psicologia Analítica no Brasil, tendo começado a se corresponder com Jung em 1954, a partir de seu interesse pelas mandalas, que eram frequentemente produzidas pelos seus pacientes.
A partir desta relação, escreveu o livro “Jung – Vida e Obra”, publicado em 1968.
Assim, a luta de Nise foi pela realização do encontro humano entre médico e paciente, onde o paciente seja retirado do lugar de passividade, para um lugar de agente de sua própria cura, sendo sua subjetividade legitimada durante este processo.
Assim, a luta de Nise foi pela realização do encontro humano entre médico e paciente, onde o paciente seja retirado do lugar de passividade, para um lugar de agente de sua própria cura, sendo sua subjetividade legitimada durante este processo.
E com sua história, Nise nos deixa este presente, esta descoberta da arte como um caminho de cura, de aprofundamento, um caminho que amplia as possibilidades de relacionamento do ser com o mundo externo e consigo mesmo. Com a arte, é possível dar liberdade àquilo que temos de mais precioso, o nosso mundo interno, nossas emoções e sentimentos.

“(...)sem a relação de médico para com o cliente não há cura alguma. O psiquiatra não costuma olhar para o seu cliente nos olhos, a cura exige olho no olho, a vontade de curar e a relação afetiva compartilhada.”(NISE DA SILVEIRA)
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